Casal é expulso de cruzeiro e fica preso na Coreia do Sul por causa de visto inadequado
Um casal de idosos foi expulso de um cruzeiro e ficou preso na Coreia do Sul porque não tinha os vistos necessários para entrar na China.
Um casal de idosos foi expulso de um cruzeiro e ficou preso na Coreia do Sul porque não tinha os vistos necessários para entrar na China.
Os cidadãos americanos William Coates, 71, e sua esposa embarcaram com entusiasmo em seu cruzeiro de 14 dias pela Coréia, China e Japão, ansiosos por umas merecidas férias relaxantes. Mas a operadora de navios de cruzeiro Holland America expulsou a dupla do cruzeiro apenas alguns dias depois, de acordo com a Elliot Advocacy, organização sem fins lucrativos que oferece aconselhamento gratuito e defesa aos consumidores.
De acordo com o site desta organização, o casal de idosos embarcou no navio em Yokohama, no Japão, e partiu rumo à Coreia do Sul e à China. No terceiro dia, eles foram informados de que seriam forçados a desembarcar e voar para casa assim que chegassem à costa.
“Um dos funcionários de relações com hóspedes nos informou que seríamos retirados do navio em Busan, na Coréia”, disse Coates. “Além disso, ela nos disse que era nossa responsabilidade voltar para casa. Não podíamos acreditar.”
A razão pela qual os Coates foram instruídos a deixar o navio foi que eles não tinham os vistos necessários para entrar na China.
Os americanos em viagens de cruzeiro precisam dos vistos certos para todos os portos de entrada da viagem. E os viajantes americanos precisam de vistos para entrar na China, onde as autoridades “aplicam penalidades severas para violações de visto de entrada e saída”, de acordo com o Departamento de Relações Exteriores e Comércio.
Coates e sua esposa se esqueceram de solicitar vistos para entrar na China – e a penalidade foi a deportação imediata. O casal afirma que nunca foi instruído a solicitar vistos chineses e implorou para permanecer no navio de cruzeiro, mas o controle de fronteira não aceitou suas desculpas. A Holland America os removeu do navio em Busan (anteriormente Pusan) e eles ficaram presos.
“Eles nos deixaram, literalmente no cais”, disse Coates. “Dependia de nós encontrar o caminho para o aeroporto e depois pagar US$ 2.400 pela passagem aérea adicional para voltar para casa.” Coates também se referiu à provação como “embaraçosa e difícil” e afirma que perdeu US $ 9.000.
Michelle Couch-Friedman disse que se fosse verdade que o consultor nunca havia mencionado um visto, o casal poderia ter um caso para obter pelo menos um reembolso parcial. Mas de acordo com o itinerário que a Holland America enviou aos Coates em janeiro, eles tinham. Eles responderam, apontando que o itinerário do cruzeiro indica claramente que é necessário um visto de viagem para os cidadãos americanos entrarem na China. Além disso, uma cláusula nos termos e condições diz: “É de responsabilidade exclusiva do hóspede obter e ter disponível, quando necessário, os documentos de viagem válidos apropriados. Todos os hóspedes são aconselhados a verificar com seu agente de viagens ou a autoridade governamental apropriada para determinar os documentos necessários.”
No final, a Holland America reembolsou o casal pela passagem aérea de volta não utilizada como um gesto de boa vontade, mas não concordou com nenhum outro reembolso. A empresa lembrou aos clientes que devem ler atentamente seus documentos de viagem antes de partir.
