Guia Completo de Sinalização de Emergência para Pequenas Empresas
Quem tem uma pequena empresa sabe que cuidar da segurança é tão importante quanto vender bem. E um dos pontos mais esquecidos por muitos empreendedores é a sinalização de incêndio.
Pode parecer um detalhe, mas em casos de incêndio, pane elétrica ou até desabamento, essas placas e sinais fazem toda a diferença entre o caos e a evacuação segura do local e devem sempre ser feita por empresas renomadas no setor, como a Hiper Fire Extintores.
Neste guia completo, você vai entender por que esse tipo de sinalização é obrigatório, como deve ser feita, quais são os tipos mais usados e como aplicar tudo de forma correta no seu negócio, seja uma loja, um pequeno escritório ou até um salão de beleza.
Por que a sinalização de emergência é obrigatória?

A sinalização de emergência não é só uma recomendação. Ela é exigida por normas técnicas e pode ser fiscalizada por órgãos como o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura.
A principal referência é a NBR 13434, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que determina o padrão para a instalação desses sinais.
Se a sua empresa não estiver de acordo com essas normas, pode ter problemas para tirar ou renovar o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), além de colocar clientes e funcionários em risco em situações de perigo.
E mais: em caso de acidente, se ficar comprovado que faltavam sinais de emergência, o dono do negócio pode ser responsabilizado legalmente. Ou seja, sinalizar corretamente é uma atitude que protege vidas e também evita prejuízos.
O que é sinalização de emergência?
É todo o conjunto de placas, faixas e sinais visuais (ou até sonoros) que indicam:
- Rotas de fuga
- Saídas de emergência
- Localização de extintores
- Pontos de primeiros socorros
- Riscos específicos, como áreas inflamáveis
- Proibição de acesso ou permanência
Eles devem ser de fácil visualização mesmo com pouca luz, por isso muitos têm fundo fotoluminescente (brilham no escuro) e letras em contraste para leitura rápida.
Locais que precisam de sinalização de emergência
Toda empresa que recebe pessoas ou tem equipe interna deve ter sinalização. Veja alguns exemplos de locais obrigatórios:
- Corredores de acesso
- Perto de extintores e mangueiras
- Perto de escadas
- Perto de painéis elétricos
- Em portas e saídas de emergência
- Próximo a geradores e quadros de comando
Mesmo espaços pequenos, como clínicas e lojas, precisam dessas sinalizações se houver fluxo de pessoas.
Tipos de sinalização de emergência
A sinalização é dividida por funções. Cada uma tem um propósito e deve ser instalada com critérios bem definidos. Veja as principais:
1. Sinalização de rota de fuga
Essas são as mais importantes. Guiam as pessoas até a saída em caso de emergência. Incluem placas como:
- Setas de direção
- “Saída”
- “Escada de emergência”
- “Porta corta-fogo”
2. Sinalização de equipamentos de combate a incêndio
Mostram onde estão extintores, hidrantes e mangueiras. São indispensáveis e geralmente possuem fundo vermelho. Exemplos:
- “Extintor”
- “Hidrante”
- “Alarme de incêndio”
3. Sinalização de orientação e salvamento
Indicam onde ficam kits de primeiros socorros, áreas seguras ou abrigos em caso de evacuação. Têm fundo verde. Exemplos:
- “Primeiros socorros”
- “Área de reunião”
- “Saída de emergência”
4. Sinalização de proibição
Impedem comportamentos que aumentam o risco. Geralmente têm círculo vermelho com traço diagonal. Como:
- “Proibido fumar”
- “Não obstrua”
- “Não use elevador em caso de incêndio”
5. Sinalização complementar
Avisa sobre perigos específicos, como:
- “Inflamável”
- “Alta tensão”
- “Risco de choque elétrico”
Essas são fundamentais em oficinas, depósitos, cozinhas industriais ou locais com produtos químicos.
Como instalar corretamente
Agora que você já conhece os tipos, vamos falar da instalação correta, que é onde muitos erram.
Regras básicas de instalação:
- Altura média: Placas devem estar entre 1,80m e 2,20m do piso, de forma que fiquem na linha de visão
- Tamanho proporcional: Quanto maior o ambiente, maior deve ser a placa
- Distância: Não pode haver ponto da rota de fuga sem visibilidade da próxima placa
- Iluminação: Placas devem ser visíveis mesmo sem luz elétrica
- Não obstruir: Nenhum objeto pode esconder as sinalizações
Materiais permitidos
As placas de emergência devem ser feitas com material fotoluminescente, que absorve luz durante o dia e brilha no escuro. Os materiais mais usados são:
- PVC fotoluminescente
- Alumínio com tinta fosforescente
- Acrílico
Placas improvisadas ou feitas em papel não são aceitas e podem gerar multa.
Quem pode instalar?
Embora a instalação de placas pareça simples, o ideal é contratar uma empresa especializada ou pelo menos seguir orientações do Corpo de Bombeiros ou de um técnico de segurança. Assim, você garante que tudo será feito dentro das normas.
Quais os erros mais comuns?
Alguns erros são mais comuns em pequenas empresas e acabam passando despercebidos até que haja uma vistoria ou um incidente. Veja os principais:
- Usar placas pequenas demais
- Não sinalizar rotas de fuga completas
- Instalar placas em locais escuros
- Obstruir extintores com móveis ou objetos
- Usar placas com informações erradas ou ilegíveis
Benefícios de uma sinalização bem feita
- Mais segurança para clientes e funcionários
- Evita multas e problemas com a fiscalização
- Garante a aprovação no AVCB
- Reduz riscos em emergências reais
- Valoriza o seu negócio como um ambiente profissional e confiável
Conclusão
Ter uma sinalização de emergência adequada na sua pequena empresa não é só uma exigência legal, é um ato de responsabilidade com quem trabalha e frequenta seu espaço. Mesmo que seu negócio seja pequeno, o cuidado com a segurança não pode ser negligenciado.
Com placas bem posicionadas, materiais corretos e respeito às normas, você transforma sua empresa em um lugar mais seguro e preparado para qualquer situação inesperada.
E o melhor: boa parte dessas soluções têm custo acessível e durabilidade de anos. Então, investir em sinalização é investir na segurança de todos e na continuidade do seu negócio.